ele - 3ª parte

(...)

Ela se senta mais perto dele e ele segura a mão dela.

- ué, você não tomou banho?
- tomei.
- porque o meu numero ainda está aqui?
- eu anotei em um papel ontem a noite e hoje de manhã anotei na mão de novo.
- porque?
- não sei.
- de certa forma você não queria me perder.

(...)

- não sei porque eu ainda te dou ouvidos. rum.
- porque no fundo somos iguais.
- quem disse isso?
- eu disse tá surda?
- aprendeu rapido.

(...)

Ele solta a mão dela e dá um salto do banco.

- vamos!
- pra onde?
- te trouxe uma coisa
- o que?

Enquanto isso ele anda na frente e para em um quiosque na praia, pega uma bolsa e volta em direção dela.

- o que que tem ai?
- quanto você calça?
- o que vamos fazer?
- acho que 37 serve.
- um patins?
- não, uma bicicleta.
- ah, engraçadinho. eu não vou colocar isso.
- está com medo?
- não.
- então coloca.

Ela coloca o patins e ao se levantar se estabaca no chão.

- ah, era por isso que você não queria colocar. não sabe andar.
- sei sim, só me desequilibrei.

Ela levanta e corre na frente. Ele sorri e a segue.
Brincam na beleza da tarde, na inocência da brisa
Patinam por toda praia, pessoas os observam e sorriem
Eles se olham, se dão as mãos, se fazem felizes

(...)

Derepente ouve-se um grito

- ah, você tentou me matar.
- claro que não. foi sem querer.
- impossivel você me empurrou
- eu esbarrei em você
- é a mesma coisa.
- dramática, vem cá!
- não. rum.

Ele a puxa e a abraça com cuidado.

- eu te quebrei agora?
- não.
- passou o drama?
- depende.
- depende do que?
- se você for me soltar não.

Ele a olha com carinho, sente o seu peito bater mais forte e pensa:
 "- é ela, agora eu sei que é ela."

- o que foi?
- acho que foi agora.
- agora o que?

Ela o solta e o olha assustado.

- que me encontrei apaixonado por você

(...)

[continua]

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