Vou de taxi

Peguei o taxi hoje(ontem) a tardinha, em uma pracinha proxima a minha casa. Dei boa tarde ao motorista e ele muito feliz me respondeu com um agradavel sorriso, um sorriso simpático e sincero, um sorriso tão bom de se olhar, sorriso com essência de sorriso de criança.

Fiquei olhando a rua pela janela do confortavel automovel, quando derepente ele começou a andar, no começo ele andava tão devagar que as pessoas conseguiu rapidamente ultrapassa-lo e logo no mesmo instatnte ele era tão veloz que meu cabelo dança no ritimo do vento. No seu interior pude reparar que tocava uma boa e agradavel música, seu estofado parecia de couro sintético, reparei tanto e tanto que me toquei no que o motorista estava fazendo, ele regia com firmeza, ou melhor, parecia reger com firmeza um grande coral. Mas como reger um coral ali sentado no banco e atrás de um volante?

Fui deixando fluir a beleza daqueles atos, que se tornavam mais rapidos a cada segundo, juntei as coisas lá fora com as coisas que via dentro do carro. Foi ai que me impressionei de verdade, sua mão ao reger não seguia muito bem a melodia da música e sim o caminhar das pessoas,o vento que entrava por cada brecha do carro, ele regia as ondas da lagoa quando passava em cima da ponte, as árvores pareciam responder ao seu chamado, os olhares pareciam gostar do movimento das suas mãos e as conversas pareciam bem agradaveis quando elas seguiam os seus sinais.

O Taxista parecia delicadamente reger o tempo das pessoas, aquele curto tempo que elas passavam dentro do seu taxi, ele as regia com amor e felicidade, dedicação e sabedoria cada minuto que seus viajantes passavam dentro daquele pequeno lugar. 

Ali eu juro parecia ter vida, vida que ele dava com apenas um sacudir de mãos.

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