ele - 5ª parte

(...)

- ei! isso é uma música.
- sim.
- teatro mágico?
- na mosca.
- não, no palhaço. eu sei foi horrivel.
- é, não queria comentar.
- me desculpa.
- porque?
- por entrar em pânico. preciso te confessar uma coisa.
- o que?
- esses dois dias com você foram os melhores dias da minha vida.
- eu já sabia.
- ah, convencido.
- não. é porque também foram os meus melhores dias e como diz na musica do teatro mágico:
 "Sei tua manhã mais bonita."
- que fofo.
- agora eu sou gordo?
- idiota.
- um gordo idiota. estou bem então.

(...)

- já está ficando tarde. tenho que ir.
- você vai embora que horas amanhã?
- de tarde.
- te vejo de manhã?
- claro.
- mas vamos combinar algo.
- o que?
- nada de despedida, ok?
- ah!
- isso mesmo. quando há despedidas tudo fica mais triste, mas quando há a possibilidade do reencontro a alma se alegra na esperança.
- ok. nada de despedida.

Ela levantou e ele junto, ele a beijou na testa e ela foi embora.

(...)

Era de madrugada quando o celular dele vibrou com uma mensagem:
"não posso esperar
não sei nem o que falar
só sei que preciso te encontrar."

Ele sorrir e começa a reler a mensagem quando aparece outra.

"vou te esperar no mesmo lugar...agora!"

enquanto ele lê ... outra mensagem.

"devo está louca.
a culpa é sua.
odeio você.
ah, te amo!
não. te odeio."

Ele sai de casa ao encontro da louca.

(...)

ele canta: "Nosso canto será o mais bonito Mi Fá Sol Lápis de cor
Nossa pausa será o nosso grito que a natureza mostrou
A gente é tão pequeno, gigante no coração
Quando a noite traz sereno a gente dorme num só colchão"

(...)

[continua]