nossa carta.

Olá!
Desculpa!
Vamos ao assunto do nosso mês.
Eu sei que deveria ser mais comunicavel pra você, mas por algum motivo aparente pros outros e desconhecido pra mim, perdi meu celular. Meus email’s vivem cheios ainda não consegui chegar ao seu. Todo recado de orkut vai parar na caixa de spam, se você olhasse lá saberia que eu te escrevi, mesmo sendo um apenas “olá!”
Mas nada justifica a minha ausência, na verdade há várias justificativas mas prefiro não gastar nenhuma, pelo menos não agora, não aqui.
Não pense que eu sou desnaturada ou coisa igual, apensa esquecida e coisa e tal.
Nunca menti sobre a minha memória degenerativa, sempre mantemos esse assunto as claras mesmo que as vezes eu me encontre no escuro.
Você estava sobrio o suficiente para me aceitar assim: esquecida, esquecida e esquecida. Esses são os piores defeitos, já os outros não valem apena serem mencionados de tão insignificates.
A verdade é que apesar de dos meus desmoronamentos (que aproposito já deixaram de ser deslizes a muito tempo), você ainda me procura.

Quantas mensagens de texto aquele me celular perdido deve ter?
Por mais que seja um email, um recado no orkut antes de dormir os seus dedos buscam alguma maneira de me encontrar. As teclas do celular parecem mais proximas de mim do que os seus pensamentos.

Bom o mês está no final, nada muito bom me aconteceu. Trabalho, casa, igreja, amigos e tudo volta ao começo. Gostando ou não tudo agora não passa de um circulo vicioso.
Menos você.
Esses nossos poucos encontros, reencontros e muitos desencontros dão um sabor todo especial pra minha nova vida de gente grande.
Beijos.

Um comentário:

Luzia Trindade Loiola disse...

Adorei o texto. Tão bom a gente saber que está bem principalmente porque está sem ele.

Bjoo

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